O comunismo é um fracasso econômico, social, político e moral, mas ainda serve de guia na cultura, no ensino e — cada vez mais — na justiça.
Até os anos 50 a esquerda se concentrava na pregação revolucionária.
Depois que Khrushchev denunciou os crimes de Stalin no Congresso do Partido Comunista russo em 1956, os focos passaram a ser o domínio da cultura, ensino e instituições.
Gramsci explicou como se conquista o domínio social usando a cultura ao invés da força revolucionária.
Ferrajoli criou o “garantismo penal” — que diz que criminosos são vítimas do Estado e que prender não resolve — e levou o Marxismo para dentro da justiça criminal.
O Marxismo/socialismo/comunismo — que são coisas quase exatamente iguais — penetrou a cultura popular, as artes e o sistema educacional de tal forma que qualquer ponto de vista contrário, ou simplesmente diferente, é tachado com os piores nomes e, frequentemente, criminalizado.
Criou-se um paradoxo monstruoso:
O sistema comunista é um fracasso econômico, social, político e moral. É um sistema assassino que leva nações à pobreza.
Apesar disso, qualquer discussão sobre economia, direitos, justiça, ensino, etnia, sexo ou ecologia usa conceitos Marxistas.
Marx é figura obrigatória em nossas escolas. Mas quantas dessas escolas falam de Hayek ou Mises ?
Quantas explicam o que foi o Holodomor?
Ou comparam a Coreia do Norte com a do Sul, ou a Alemanha Oriental com a Ocidental?
Que escola ensina a vida real de Karl Marx?
Tudo isso tem consequências.
Isso explica porque o Brasil é um dos piores colocados no ranking da educação mundial.
Explica a corrupção sem fim da política.
Explica a demonização do trabalho e do sucesso.
Explica o assalto que todo brasileiro já sofreu, ou ainda vai sofrer.